Eleições Angola2017, Isaías Samakuva (UNITA): Educação universal gratuita

Eleições Angola2017, Isaías Samakuva (UNITA): Educação universal gratuita
De  Euronews
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Foi pastor evangélico antes de ingressar, em 1974, no partido, é licenciado em Relações Internacionais, tem 71 anos, é casado e tem cinco filhos.

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Isaías Samakuva (UNITA) promete educação para todos e não quer governantes portugueses a visitar Angola antes das eleições.

Samakuva é o líder da Unidade Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o maior partido da oposição. Assumiu o cargo em 2003 após a morte, em 2002, de Jonas Malheiro Savimbi, o líder histórico do partido.

Isaías Samakuva tem 71 anos e foi pastor evangélico antes de, em 1974, ingressar na UNITA. É licenciado em Relações Internacionais, é casado e tem cinco filhos.

Foi embaixador da formação na Europa, por duas vezes (de 1989 a 1994 e de 1998 a 2002). É deputado na Assembleia Nacional desde 2008.

Esta não é a primeira vez que o líder do “Galo Negro” concorre ao cargo mais alto de Angola. Em 2012, Samakuva foi derrotado por José Eduardo dos Santos, mas ganhou um novo fôlego ao conseguir duplicar o número de deputados no Parlamento.

Para convencer o eleitorado, Samakuva assumiu uma postura transparente divulgando a sua declaração de rendimentos e bens, da esposa e a dos filhos. O líder do principal partido da oposição defende que a educação é um setor fundamental para a segurança do país, fazendo a apologia de uma educação universal gratuita.

Numa visita a Portugal, Isaías Samakuva apelou a uma postura “equidistante” portuguesa num processo em que pode vir a desempenhar “um papel fundamental”.

“Verificámos em três pleitos eleitorais -1992, 2008 e 2012 – que na aproximação da campanha eleitoral dirigentes políticos portugueses visitaram Angola e saíram com discursos laudatórios sobre quem estava a governar o país”, lembrou Isaías Samakuva.

O cabeça de lista da UNITA considera que “quando faltam dois ou três meses para as eleições e vem uma entidade estrangeira dizer que o governo está bom e que está tudo bem, está a dizer ao eleitor que não há razões para mudar de governo.”

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