Putin quer diálogo e não sanções face a Pyongyang

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O primeiro-ministro japonês reforçou em Vladivostok a necessidade de sancionar até ao limite o regime norte-coreano, mas Vladimir Putin discorda da abordagem

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A Coreia do Sul e o Japão são frente comum na vontade de ver a Coreia do Norte pressionada até ao limite por sanções internacionais depois da recusa de Pyongyang de parar testes nucleares, mas esbarraram numa convicção diferente: a de Vladimir Putin.

Shinzo Abe Japan PM urges ‘greatest possible pressure’ on #North#Koreahttps://t.co/xIJ5bKH6BE#northkorea

— Nigmobile.com (@nigmobile) 7 de setembro de 2017

O Presidente da Rússia encontrou-se esta quinta-feira com Shinzo Abe em Vladivostok, à margem de uma feira internacional. O primeiro-ministro japonês viu rechaçadas as intenções de convencer o Kremlin a optar por sanções através do Conselho de Resolução da ONU. O posicionamento da Rússia mantém-se mais afastado de sanções do que de um plano de cooperação económica, antecedido por um processo diplomático que permita o recrudescer de tensão e a negociação da suspensão do programa nuclear norte-coreano, sem deixar de reconhecer a ameaça implícita na atuação de Pyongyang:

“Resolver a situação na Península Coreana, e em especial a solução para o problema nuclear, é possível apenas através dos recursos político-diplomáticos. Primeiro é necessário apaziguar tensões, em geral, e depois começar um diálogo entre todas as partes interessadas, como se propõe no plano negocial gradual russo-chinês.”

Vladimir Putin admite a provocação dos testes nucleares e desenvolvimento de mísseis balísticos por parte de Pyongyang, mas nega que seja loucura. É, diz, antes uma ação consistente que espera e persegue uma reação. A pergunta que deixou à Coreia do Sul e ao Japão foi: “Por que entram nesse jogo?”

O bloco chino-russo a propor um jogo que os Estados Unidos rejeitam por enquanto, apesar da recente aquiescência da China na utilização de sanções através da ONU.

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