"Referendo é para se fazer"

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O presidente do Governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, afirma que tem um plano de contingência.

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O líder regional da Catalunha afirma que o referendo sobre a independência da região vai realizar-se mesmo no dia 1 de outubro.

A polícia nacional espanhola realizou várias operações, nos últimos dias, que levaram à apreensão de milhões de boletins de votos, comprometendo a organização deste escrutínio proibido pela Justiça.

O presidente do Governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, afirma que tem um plano de contingência. “No dia 1 de outubro ocorrerá o referendo de autodeterminação que convocámos pois temos planos de contingência para assegurar que a votação prossegue. Vai prosseguir porque tem o apoio da imensa maioria da população que está cansada da arrogância e dos abusos do Governo do Partido Popular.”

L’#1Oct ja no decidim un vincle polític amb l’Estat sinó de si volem viure en un règim plenament democràtic que respecti les llibertats pic.twitter.com/UZSenaf9FQ

— Carles Puigdemont (@KRLS) September 21, 2017

O Governo de Mariano Rajoy afirma que está disposto a dialogar com as autoridades catalãs desde que suspendam a consulta popular que, de acordo com Madrid, viola a Constituição espanhola.

A vice-presidente do Governo de Espanha, Soraya Saenz de Santarmaria, afirma que o Executivo de Rajoy está “a defender os direitos de todos os catalães. A democracia defende-se nas instituições. Peço-lhes que não se escondam por detrás dos seguidores que podem levar para as ruas e que respeitem a democracia.”

Comparto con vosotros mi declaración institucional pic.twitter.com/B6dqWC1aPX

— Mariano Rajoy Brey (@marianorajoy) September 20, 2017

O Governo de Madrid enfrenta uma das maiores crises políticas de Espanha desde do fim da ditadura de Franco, há quatro décadas.

O tribunal espanhol investiga se o Governo catalão gastou mais de 6 milhões de euros de fundos nacionais para organizar o referendo.

14 quadros do Governo regional foram detidos.

Milhares de efetivos da Polícia Nacional e da Guardia Civil foram destacados para a Catalunha.

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