A educação é uma prioridade no campo de refugiados de Zaatari, o maior da Jordânia, perto da fronteira com a Síria
Cerca de 20 por cento dos mais de 1 milhão e 300 mil refugiados que vivem na Jordânia são crianças em idade escolar. Muitas encontram-se aqui no campo de refugiados de Zaatari, o maior do país, localizado na cidade de Mafraq, perto da fronteira com a Síria.
Todos os dias, dezenas de voluntários fazem o que podem para garantir o acesso à educação destas crianças, muitas traumatizadas
"Os estudantes sírios confrontados com a guerra funcionam mentalmente de forma diferente dos outros. Penso que têm problemas psicológicos e uma maior predisposição a envolver-se em confrontos físicos. A maioria destes estudantes, tal como as famílias, não se preocupa com a educação" Abu Sultan, diretor da escola do campo de refugiados.
Sultan fundou esta escola em 2013 quando chegou à Jordânia. O projeto arrancou numa tenda com 20 alunos e um professor. Um cenário que faz parte do passado graças ao apoio de várias organizações internacionais. Hoje, cerca de 120 estudantes frequentam a escola. Os professores - quatro no total - procuram ao mesmo tempo sensibilizar as famílias para as mais-valias da educação para estas crianças.