Pernil de porco português retido na Colômbia

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De  Nara Madeira
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Afinal a culpa das 2200 toneladas de pernil de porco não terem chegado à Venezuela não é de Portugal.

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Enquanto dezenas de venezuelanos, de áreas mais pobres de Caracas, se manifestavam contra a falta de comida, em particular pelo facto do pernil de Natal não ter chegado às suas mesas, as autoridades dão o dito por não dito.

Depois de Nicolás Maduro acusar Portugal de responsabilidade por esta crise, o ministro venezuelano da Agricultura Urbana, veio dizer que, afinal, as 2200 toneladas de pernil de porco, importadas pelo país, estão retidas, há sete dias, na fronteira de Paraguachón, entre a Colômbia e a Venezuela. De acordo com Freddy Bernal, numa mensagem publicada na sua conta de Twitter, "a sabotagem é dos Estados Unidos" por "congelar as contas".

O ministro dos Negócios Estrangeiros português tinha reagido às acusações de Maduro numa entrevista à rádio TSF, dizendo, em tom de brincadeira, que "o governo português não tem poder para sabotar o pernil de porco".

Já a empresa portuguesa, do setor agroalimentar, Raporal dizia que a Venezuela deve cerca de 40 milhões de euros aos fornecedores lusos de pernil de porco.

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