Frente Nacional debate crise existencial em congresso

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Um dos objetivos anunciados é o distanciamento definitivo de Jean-Marie Le Pen, cujo cargo de presidente honorário deverá ser extinto.

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Ao fim de 46 anos de existência, a Frente Nacional questiona o caminho a seguir. O partido fundado por Jean-Marie Le Pen debate este fim de semana, num congresso em Lille, a mudança de nome e de rumo, após o desaire nas eleições presidenciais francesas e a controversa saída de membros da direção.

Um dos objetivos anunciados é o distanciamento definitivo de Jean-Marie Le Pen, cujo cargo de presidente honorário deverá ser extinto.

"Marine Le Pen diz que pretende mudar o nome da Frente Nacional. Para mim, é uma iniciativa suicidária, tanto em matéria comercial, como a nível político", declara o fundador.

A historiadora Valérie Igounet pergunta: "Mudar de nome significa o quê? Significa que a Frente Nacional quer concluir o processo de reabilitação para começar a refundar-se. Mas, para os observadores, trata-se apenas de uma operação cosmética"

O partido, cuja presidente recolheu mais de 10 milhões de votos na segunda volta das presidenciais, assistiu recentemente à saída de Florian Philippot, que criou um novo movimento chamado "Os Patriotas".

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