Avança investigação a tentativa de homicídio com agente químico

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Sergei Skripal, de 66 anos, foi descoberto inanimado num banco num centro comercial de Salisbury, juntamente com a filha. Ambos permanecem hospitalizados em estado crítico, mas estável.

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A pacata cidade de Salisbury, no sul de Inglaterra, agita-se com a investigação ao ataque de um ex-espião russo e à filha deste com recurso a um gás tóxico interdito que afeta os nervos. 

São já mais de 200, as testemunhas identificadas pela polícia que avalia também mais de 240 indícios.

Acima de meio milhar de residentes de Salisbury foram aconselhados a lavar-se, bem como à roupa e objetos usados, depois de serem encontrados vestígios do gás num estabelecimento local.

O gás não foi ainda identificado pelo ministério do Interior britânico.

"O importante é que, enquanto governo, deixámos claro que vamos assegurar que todos os meios são disponibilizados nesta investigação para que se desenrole rapidamente, com tudo o que é necessário."

Sergei Skripal, de 66 anos, era informador dos serviços secretos britânicos, o MI6, tendo traído dezenas de agentes russos em exercício profissional.  Foi libertado em 2010, depois de uma condenação a 13 anos de prisão, numa troca de espiões, residindo no Reino Unido desde então. 

Skripal permanece no hospital, tal como a filha, em estado crítico, mas estável.

Outras 21 pessoas que estavam no centro comercial onde Skripal e a filha se encontravam foram expostas ao gás, sem consequências relevantes.  

A primeira pessoa a acercar-se do antigo espião e da filha, o polícia Nick Bailey, está em estado grave, mas já prestou as primeiras declarações aos investigadores.

A Rússia nega qualquer envolvimento no incidente.

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