Administração Trump sanciona oligarcas russos

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De  Euronews com AFP / EFE
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Secretário do Tesouro dos EUA acusa oligarcas e funcionários russos próximos de Putin de "beneficiarem de atividades destabilizadoras" do Kremlin

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A administração Trump avançou esta sexta-feira com sanções económicas contra oligarcas e funcionários russos próximos de Vladimir Putin, que considera estarem ligados a "ataques" contra "democracias ocidentais".

Em comunicado, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, acusa o governo russo de "estar envolvido em ações perversas em todo o mundo" e diz que "os oligarcas russos e elites que beneficiam deste sistema corrupto deixarão de estar isolados das consequências das atividades destabilizadoras do seu governo".

Entre os visados pelas sanções encontra-se o genro do presidente russo, Kirill Shamalov, um dos principais acionistas da energética Sibur, e o multimilionário Oleg Deripaska, proprietário do gigante do alumínio Rusal, numa lista que inclui um total de 7 "oligarcas" e 17 altos funcionários do Kremlin.

O vice-presidente do comité de relações externas da câmara alta do parlamento russo, Vladimir Dzhabarov, desdramatiza, afirmando esperar "para breve o anúncio de um encontro entre Putin e Trump" porque, defende, "o desenvolvimento internacional depende totalmente da relações entre a Rússia e os Estados Unidos".

No entanto, Dzhabarov afirmou que Moscovo poderá avançar com contramedidas na próxima semana.

As sanções norte-americanas juntam-se às decididas em março contra duas dezenas de cidadãos russos, acusados de interferir nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, nomeadamente através de ataques cibernéticos.

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