Rússia e Irão dizem que EUA e aliados "agiram sem provas"

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O ministro dos Negócios estrangeiros russo disse que Macron não quis mostrar "os factos" que disse ter, em relação ao alegado uso de armas químicas em Douma

RÚSSIA

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As reações dos líderes mundiais nao tardam a surgir mas Vladimir Putin, discreto, não o fez. Nesta manhã, algumas horas depois do ataque, apareceu publicamente para um encontro com o representante de Moscovo.

Mais tarde, a reação do Kremlin chegou:

"(...) testemunhamos um ato de agressão contra o Estado soberano ", foi escrito. 

Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, numa conferência de imprensa, relembrou que "ainda nao há provas" de que foram usadas armas químicas no ataque de Douma. 

Lavrov contou aos jornalistas que Putin, numa conversa com Macron, lhe pediu as provas do uso de armas químicas em Douma - provas que o líder francês disse ter, apesar das investigações ainda não estarem concluídas. - e, Macron respondeu a Putin: "É um segredo, não podemos fornecer esses dados".

IRÃO

As reações à ação militar dos EUA, França e Reino Unido, também nao tardaram a surgir por parte deste aliado do regime de Bachar Al-Assad.

O Governo iraniano advertiu para as "consequências" do ataque ocidental à Síria, considerando-o uma "grave violação do direito internacional".

Segundo os lideres iranianos, os EUA e aliados bombardearam a Síria "sem quaisquer provas" de que foi, realmente, usado gás químico no ataque de Douma.

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