Khan em negociações para um Governo de coligação no Paquistão

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Depois de dois dias de contagem de votos, a Comissão Eleitoral do Paquistão anunciou a vitória do partido Pakistan Tehreek-i-Insaf (PTI) sem maioria absoluta. A formação conseguiu 109 dos 269 lugares na Assembleia Nacional, contra 63 da rival Liga Muçulmana do Paquistão

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O Movimento pela Justiça do Paquistão (TPI), do antigo jogador de críquete Imran Khan, anunciou ter iniciado conversações com formações independentes e pequenos partidos para formar um Governo de coligação.

Khan venceu as eleições legislativas do país mas sem maioria absoluta.

Um grupo de partidos políticos paquistaneses rejeitou os resultados e reclamou uma nova votação.

A este propósito, o chefe da missão de observação da União Europeia, Michael Gahler, disse que as eleições foram "confiáveis" embora de qualidade inferior ao escrutínio ocorrido em 2013: "Apesar da existência de várias provisões legais destinadas a assegurar um nível de equidade, concluímos que houve falta de igualdade de oportunidades. Os candidatos com atrativos políticos e meios financeiros, considerados elegíveis, dominaram frequentemente a campanha. E as regras desiguais em matéria de despesas de campanha fragilizaram ainda mais a igualdade de oportunidades para os candidatos."

As acusações de fraude dominaram as eleições marcadas por atrasos no anúncio dos resultados oficiais.

Bem visto pelo poderoso Exército paquistanês, Khan já tinha cantado vitória antes do anúncio oficial da Comissão Eleitoral, com promessas de um "novo" país.

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