"Green Book - Um Guia Para a Vida", de Peter Farrelly, ganhou o prémio principal
"Green Book - Um Guia Para a Vida" é o melhor filme do ano para a Associação de Produtores dos Estados Unidos nos PGA (Producers Guild Awards).
A escolha baralha as previsões e acende ainda mais a corrida para os Óscares, em vésperas de serem conhecidos os nomeados.
O filme é baseado na história do pianista de jazz Don Shirley e do seu motorista Tony Vallelonga que desafiou preconceitos nos Estados Unidos ainda no tempo de Jim Crow.
Peter Farrelly, o realizador, confessou que não esperava ganhar o prémio. Agradeceu personagens da vida real que estiveram na origem do filme "por viverem estas vidas, tão bonitas de reviver e de mostrar".
Derrotados alguns dos favoritos, como "Bohemian Rapsody", "Assim Nasce Uma Estrela", "BlacKkKlansman: O Infiltrado" ou "Roma".
Alfonso Cuarón, prefere sublinhar a tendência que parece ser premiada este ano. A palavra-chave é diversidade: "Penso que o mais interessante não é apenas a diversidade de personagens e de histórias. É a diversidade da forma de fazer filmes," afirma.
Jane Fonda recebeu o prémio Stanley Kramer pelo seu ativismo e filantropia. Em palco, aplaudiu o facto da maioria dos produtores em Hollywood serem mulheres que nada têm a provar.
Os prémios dos produtores são normalmente um bom indicador para os óscares.
A confirmar-se, para além de "Green Book - Um Guia Para a Vida", "Homem-Aranha: No Universo Aranha" pode ambicionar ganhar a categoria de melhor filme de animação. Já tinha ganho o Globo de Ouro agora junta-lhe o prémio dos produtores.