O líder do Partido do Povo da Índia disse que o resultado das eleições legislativas foi "uma vitória da democracia".
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, assumiu já o triunfo nas eleições legislativas, depois de os resultados provisórios darem a liderança ao seu partido na maioria das circunscrições.
De acordo com os números provisórios já conhecidos, o Partido do Povo da Índia (BJP) ganhou em 303 circunscrições e conquistou a maioria dos 542 assentos na câmara baixa do parlamento.
No discurso de consagração, Modi considerou que esta foi uma vitória da democracia: "Nenhum indivíduo ou partido estava lutando nas eleições, mas sim o povo da Índia que estava lutando. Hoje o povo da Índia deu-me razão, e hoje se alguém ganhou foi a Índia. Se alguém ganhou, foi a democracia".
Os nacionalistas hindus superaram assim a votação do Partido do Congresso. O líder da principal força da oposição, Rahul Gandhi, já assumiu a derrota e garantiu que vai respeitar o voto nas urnas.
"Tinha dito durante a campanha que as pessoas são os verdadeiros líderes: mandaram e decidiram a favor do BJP [partido vencedor]. Felicito Modi e o BJP. As pessoas da Índia decidiram que Modi será o primeiro-ministro", declarou Rahul Gandhi.
Já esta quinta-feira, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, recorreu à rede social Twitter para felicitar o seu homólogo indiano e para expressar a confiança no reforço das relações bilaterais.
“Os meus sentidos parabéns ao primeiro-ministro Narendra Modi pela grande vitória eleitoral. Juntos, asseguraremos que as relações entre Portugal e a Índia vão chegar a um novo nível de amizade e cooperação nos próximos anos”, lê-se na página oficial do governante português.
Entretanto, Narendra Modi também já respondeu ao chefe do Executivo português e sublinhou o "compromisso firme" de trabalhar com António Costa para uma maior cooperação entre os dois países no futuro.
Várias pesquisas de opinião divulgadas no último domingo já davam ao BJP e seus aliados mais de 280 assentos, o que representa mais de metade do total, o suficiente para formar um Governo maioritário.
As eleições legislativas na Índia tiveram uma participação acima dos 65%, ou seja, mais de 600 milhões (dos cerca de 900 milhões com direito de voto) terão votado ao longo das seis semanas que durou o sufrágio.
As eleições tiveram início em 11 de abril e foram vistas como um referendo a Narendra Modi.