Futuro governo da Grécia enfrenta desafio económico

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Depois de anos de estagnação económica, o futuro governo grego terá de conseguir um crescimento sustentável da economia do país.

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Grandes expectativas e desafios aguardam o próximo governo na Grécia, depois de 7 de julho. Os credores esperam um novo plano económico no eurogrupo de setembro, os cidadãos, que a economia cresça para recuperar parte dos rendimentos perdidos, e os empresários querem reformas estruturais.

Para Kostas Michalos, chefe da Câmara de Comércio de Atenas, "o mundo dos negócios acredita que o grande desafio após as eleições de 7 de julho é começar imediatamente todas as reformas necessárias que vão criar um ambiente de investimento favorável", isto é "reduzir impostos e contribuições sociais, racionalizar o gasto público, por fim à evasão fiscal, garantir bancos fortes e restaurar a liquidez para o mercado".

O país precisa desesperadamente de investimento para criar empregos. E os investidores parecem ter fé no pós-eleições. Ainda assim, os mercados podem oscilar rapidamente.

O chefe da Fundação para a Investigação Económica e Industrial, Nikos Vettas, defende que "Os mercados obrigacionistas e o mercado de ações preveem uma dinâmica de crescimento". Mas para o especialista em Economia, o novo governo terá de os convencer primeiro "de que tem um plano para o retorno do país ao crescimento sustentável". Um desafio que deverá surgir "nos primeiros passos do novo governo daqui a poucos meses", adverte.

Depois de 10 anos de austeridade, três programas de resgate e uma sociedade duramente atingida, os gregos alcançaram a consolidação fiscal. Mas a economia do país ainda está por reestruturar. A fuga aos impostos permanece um problema por resolver, como explica Kostas Sfakakis, assessor fiscal da Federação de Empresas Helénicas, ao afirmar que "tributação excessiva e evasão fiscal consistem em duas faces da mesma moeda". De acordo com o consultor, "é preciso enfrentar imediatamente o problema através da introdução da fatura eletrónica e da expansão dos pagamentos eletrónicos".

Após a consolidação das finanças públicas, a Grécia e o futuro governo helénico enfrentam agora o desafio do crescimento sustentável.

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