A organização não-governamental lamenta que o barco se encontre a 800 metros da costa italiana sem "luz verde" para o desembarque
Os comandantes do navio humanitário "Open Arms", da organização não-governamental espanhola Proactiva Open Arms, sugerem que seja a Guarda Costeira italiana a levar para Espanha os mais de cem migrantes que se encontram a bordo da embarcação.
A ideia surge depois de o navio humanitário ter recusado viajar até portos espanhóis por alegada falta de condições a bordo.
A ministra espanhola da Defesa insiste numa solução europeia para a crise e criticou o ministro italiano do Interior, Matteo Salvini.
"Na minha opinião ele é contra a operação Sofia de resgate de migrantes porque representa o oposto dos valores europeus. Mostrou nos últimos tempos com o Open Arms, que mesmo com uma posição europeia, ele não cumpre o que dita a justiça italiana", sublinhou Margarita Robles.
Salivini diz que em 19 dias de alto mar, o Open Arms poderia ter feiro três viagens a um porto espanhol e questiona porque é que Itália tem de pagar sempre a fatura.
Para além do "Open Arms", também o navio humanitário "Ocean Viking" se encontra com 350 migrantes a bordo à espera de um porto que autorize o desembarque.