Reunidos em Praga enviam recado para Bruxelas entre críticas à presidência finlandesa da UE
O travão ao alargamento da União Europeia, imposto em grande parte pela França na última Cimeira de chefes de Estado e de Governo dos 28, foi tema central da reunião do grupo de Visegrado.
Polónia, República Checa, Hungria e Eslováquia consideram que a matéria deve voltar rapidamente ao topo das prioridades e aponta o dedo à presidência finlandesa por falta de eficiência política.
Péter Szijjártó, ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, considera que "foi a primeira presidência incapaz de abrir uma única ronda negocial com qualquer um dos candidatos. Nunca tinha acontecido!"
Para o chefe da diplomacia checa a falta de decisão apresenta riscos. "Se a União Europeia não consegue decidir positivamente, está a criar um vazio de poder que é importante para a segurança e estabilidade da Europa. Desde o início que apoiámos, reflectindo sobre o progresso feito pelos países da região e ao mesmo tempo a procurar formas de os motivar," diz Tomáš Petříček.
Reunidos em Praga, os quatro membros do grupo de Visegrado pedem a Bruxelas que o processo de adesão dos países dos balcãs seja acelerado.