A despedida em grande estilo de Jean Paul Gaultier

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De  Patricia Tavares
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O criador de moda que trabalhou por amor à camisola de marinheiro. Meio século de uma carreira que nunca foi em modas.

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Uma coroa de flores recorda meio século de uma carreira que nunca foi em modas. Seja bem-vindo ao último desfile de Jean Paul Gaultier - o criador que colocou as camisolas de marinheiro no poder.

Transformava cadeiras de pernas cruzadas em aplausos de pé. Partiu preconceitos com o martelo da justiça e acompanhou rugas, preferências sexuais e curvas voluptuosas até ao pódio. Inimigo dos estereótipos, melhor amigo da diferença e amante da criatividade.

Na despedida no Teatro de Chatelet, em Paris, Gaultier faz uma vénia às mulheres, às quais conhece o corpo, as medidas e as manias.

Um último desfile onde a diversão dançou ao som de Boy George e onde houve tempo para um silêncio de palmas e de olhos brilhantes.

No universo de Jean Paul Gaultier as rugas nunca foram passadas a ferro, antes dos desfiles. Sempre quis que fosse a personalidade a contar a história. Sempre interpretou as correntes sociais, elevando-as a um expoente criativo.

Um talento de olhos e riscas azuis. Um talento que vai continuar amarrado à história moda, com nó de marinheiro. Esta foi a despedida em grande estilo de Jean Paul Gaultier - um homem com nada a provar e tudo para celebrar.

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