Itália encerra escolas nacionais para impedir contágio de Covid-19

Itália encerra escolas nacionais para impedir contágio de Covid-19
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O governo italiano anunciou que vai encerrar todos os estabelecimentos de ensino, de forma a restringir a propagação de coronavírus, que já matou cerca de oito dezenas de pessoas no país.

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As escolas italianas vão fechar as portas ao contágio. Todos os estabelecimentos de ensino, incluindo as universidades, vão estar encerrados durante dez dias, de forma a evitar a propagação do Covid-19 no país, onde este coronavírus já fez mais de uma centena de mortos.

A medida, anunciada pelo governo transalpino, entra em vigor a partir desta quinta-feira e dura até 15 de março, tendo apanhado os pais de surpresa, ainda sem saber com quem vão deixar os filhos nos próximos dias.

Entretanto, o executivo anunciou também estar a preparar um pacote de medidas que contempla o apoio económico às famílias em que pelo menos um dos progenitores tenha de faltar ao trabalho para cuidar dos filhos.

França

Nas regiões de Lombardia e Veneto. a quarentena dura há 10 dias, mas também já chegou a algumas escolas francesas.

Pierre Pompier é diretor da escola secundária Gabriel Havez, a 70 quilómetros a norte de Paris, onde o período é de adaptação. "Temos de nos adaptar. Contamos com a experiência de algumas escolas estrangeiras, como as de Hong Kong, para ver como conseguiram trabalhar remotamente com os alunos", afirma.

Alemanha

Na Alemanha, o governo optou por limitar a exportação de material médico de proteção, como fatos, luvas e máscaras.

O ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, anunciou que "neste momento, governos, hospitais e pessoas a título individual no mundo inteiro estão a comprar fatos de proteção. Enquanto isso, a produção na China está parcialmente parada. É por isso que está a haver falhas na Alemanha e, por essa razão, a partir das 11 horas desta quarta-feira vai haver restrições à exportação".

Reino Unido

No Reino Unido, onde se prevê que um quinto da população ativa seja infetada no pico da epidemia, o primeiro-ministro anunciou que todos os trabalhadores que tenham de ficar em casa vão ter direito a uma licença com vencimento.

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