"A epidemia está quase reprimida", disse Xi Jiping em Wuhan

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De  Maria Barradas com AFP, AP
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Xi Jiping visitou Wuhan. Foram anunciados apenas 19 novos casos de infeção pelo vírus na China. Os não infetados já podem circular na região de Hubei.

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É uma manobra de marketing, mas é também uma mensagem de esperança para os milhões de chineses da província de Hubei, esta visita do presidente.

Xi Jiping visitou o hospital construído em 10 dias para responder à epidemia do coronavírus, falou à distância com médicos e doentes, andou pelas ruas da cidade de Wuhan - onde tudo começou - e afirmou que" a epidemia está quase reprimida".

Esta primeira visita do presidente à cidade isolada desde 23 de janeiro, coincide com os números animadores divulgados pelas autoridades de saúde do país.

Segundo o ministério da Saúde foram registados apenas 19 novos casos de contaminação esta terça-feira; uma queda espetacular face às centenas que vinham sendo anunciadas todos os dias.

A partir de agora, as pessoas não contaminadas e sem contacto com pessoas infetadas podem circular livremente dentro da província de Hubei.

Discreto desde o início da crise, Xi Jiping é agora apresentado pelos médias chineses do Estado como o homem que esteve sempre aos comandos no combate contra a COVID-19.

Mas o presidente não evita as críticas de ter estado tão calado e das perseguições contra os que lançaram o alerta no início da epidemia. Nas redes sociais Xi Jiping é acusado de ter demorado tempo a reagir e de vir agora "colher os elogios".

A morte do Dr. Li Wenliang, vítima do vírus em fevereiro, desencadeou um movimento pouco habitual de protesto contra o regime.

Dias antes da visita de Xi Jiping, o responsável do partido comunista de Wuhan tinha pedido aos habitantes para expressarem gratidão ao partido no poder pela gestão da crise.

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