Eurogrupo disponibiliza meio bilião para a zona euro

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Ministros das Finanças da zona euro chegaram a acordo sobre um pacote de mais de 500 mil milhões de euros para fazer face à crise gerada pelo coronavírus.

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É o fim do impasse no Eurogrupo, os ministros das Finanças da zona euro chegaram a acordo e as economias europeias podem respirar de alívio. A caminho vem um balão de oxigénio de 540 mil milhões de euros para absorver o impacto da crise gerada pelo coronavírus.

O anúncio foi feito pelo presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, após uma maratona negocial entre os 19 estados.

"O pacote que aprovámos equivale a aproximadamente 4% do PIB europeu, além dos estabilizadores automáticos que são bastante poderosos para proteger as economias europeias em caso de crise. Isto não tem quaisquer precedentes. Nunca reagimos tão rapidamente a uma crise como esta", afirmou Centeno, que também quis partilhar a vitória política no Twitter.

Parte da verba vem do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), com contrapartidas para a ajuda económica, mas sem condições para as despesas de saúde. O dinheiro disponível para os países será até 2% do PIB de cada estado-membro, o que resultará num total de 240 mil milhões de euros.

A chegada da ajuda financeira cumpre a vontade de países como França, Espanha e Itália, defensores da solidariedade entre Estados sem mais austeridade. De fora da solução, ficam os chamados "coronabonds", isto é a emissão de dívida pública conjunta em toda a zona euro.

A exclusão da medida foi um fator decisivo para o apoio da Alemanha na reta final das negociações, deixando a Holanda sozinha em contramão.

Para além dos 240 mil milhões de euros de crédito aos países, vão ser disponibilizados 200 mil milhões de euros em empréstimos baratos ao setor empresarial e 100 mil milhões de euros para apoio ao emprego.

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