A votação de domingo vai determinar se o regime que moldou o passado da Bielorrússia vai moldar o futuro do país
Na Bielorrússia já começou a votação antecipada das presidenciais do próximo domingo. A eleição é vista como o maior desafio do presidente Alexander Lukashenko, há 26 anos no poder .
No país conhecido como “a última ditadura da Europa” vários grupos de direitos humanos relatam detenções e intimidação e acusam o governo de reprimir os manifestantes que têm protestado nas ruas nas últimas semanas.
Muitos dizem que o Estado está a tentar influenciar os resultados e os observadores locais relatam obstrução do trabalho.
O presidente prometeu que as eleições deste fim-de-semana não serão manipuladas e apontou o dedo a uma interferência externa na corrida. Uma tese defendida pelos apoiantes de Lukashenko. Com 60 anos, Igor diz que "o presidente é digno do cargo".
Katia Polidovets não concorda. Decidiu inscrever-se como observadora este ano para fazer parte da mudança que quer ver no país.
Diz que está pronta para a mudança e que toda a nação bielorrussa está pronta porque o país cresceu.
Os riscos e tensão são grandes. A votação de domingo vai determinar se o regime que moldou o passado da Bielorrússia vai moldar o futuro do país.