Guterres condena junta militar do Myanmar

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Ao mesmo tempo que o secretário-geral das Nações Unidas condena a sangrenta repressão da junta militar, há polícias e soldados a fugir do que dizem ser "ordens para matar".

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António Guterres condena a repressão violenta dos militares golpistas do Myanmar. Depois de um fim de semana particularmente sangrentom o secretário-geral das Nações Unidas, condenou, através do seu porta-voz, a violência das autoridades sobre o povo.

"De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanosm até à data morreram 138 manifestantes pacíficos, incluindo mulheres e crianças, desde 1 de fevereiro. O secretário-geral condena nos mais fortes termos a violência continua contra manifestantes pacíficos e a continua violação dos mais básicos direitos humanos do povo de Myanmar", declarou Stephane Dujarric".

Entretanto, há soldados e polícias a desertarem das fileiras. Fogem para a Índia onde encontram refúgio do que dizem ser "ordens para matar".

Um refugiado na região indiana de Mizoram, afirmou à Agência France Press (AFP) que "os militares estavam a dar ordens para matar pessoas, pessoas como a minha mãe e o meu pai. Porque haverei de matar o meu próprio povo? Por isso fugi para Índia. Levei quatro dias para atravessar a fronteira. Fui de mota até uma aldeia e depois caminhei pela estrada da floresta até outra aldeia antes de chegar".

Pelo menos de 300 cidadãos de Myanmar, entre eles polícias e militares, deixaram o país para encontrarem abrigo da brutalidade dos militares do Myanmar.

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