União Europeia discute guerra na Ucrânia com EUA, Reino Unido e Canadá

União Europeia discute guerra na Ucrânia com EUA, Reino Unido e Canadá
Direitos de autor Michel Spingler/Associated Press.
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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União Europeia promove reunião extraordinária entre chefes da Diplomacia dos 27 e os seus homólogos dos EUA, Reino Unido e Canadá.

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A União Europeia está a organizar uma reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 com os seus homólogos EUA, Reino Unido e Canadá, para na sexta-feira, com o objetivo de discutir a invasão russa à Ucrânia.

Esta quarta-feira, dia de reunião na NATO em Bruxelas, o presidente Emmanuel Macron, falou aos franceses sobre esta crise mas com mensagens para a Europa. O chefe de Estado francês afirmou que num momento em que são "postos à prova" a Europa dos 27 mostrou, "como fez nos últimos meses, uma unidade notável. Deverá por isso, no futuro, aceitar pagar o preço da paz, da liberdade, da democracia. É preciso que ela invista mais para depender menos de outros continentes, para poder decidir por si própria, nos seus próprios termos, para se tornar uma potência mais independente, mais soberana", afirmou Macron.

Mas se as sanções são mais duras para a Rússia, muitos na Europa receiam ter de pagar essa guerra pelo aumento dos preços. Mas para Bruxelas esse é, talvez, o preço "a pagar". Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia e Comissário Europeu do Comércio European explicava que "a__s sanções terão um impacto imediato" também na economia euopeia. "É difícil quantificá-lo já que a situação se está a desenrolar rapidamente. Há muitas incógnitas. O crescimento será afetado_"_. Haverá um impacto nos preços da energia nas cadeias de abastecimento, incluindo das matérias-primas. A confiança será abalada e haverá também custos fiscais diretos". Mas garantiam que estão "numa posição de partida forte com fundamentos fortes e é evidente que este é um preço que vale a pena pagar pela democracia e pela paz".

Por agora, a Europa, sobretudo, vai tentando não atingir o setor energético russo para evitar que o país corte o fornecimento de gás e petróleo aos países que dele dependem. Ainda assim, e como frisou Macron, a União Europeia precisa de deixar de depender dos outros.

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