Manifestações do Dia do Trabalhador marcadas pela violência em Paris e Istambul, em Düsseldorf, Olaf Scholz foi criticado por não promover a paz e respondeu à letra
Não é propriamente uma tradição, mas também ninguém pode negar que a violência na manifestação do Primeiro de Maio se tornou tristemente habitual em Paris. Uma minoria de desordeiros destacou-se pelos atos de vandalismo e pelos confrontos com as forças de autoridade, que resultaram em dezenas de detidos e ensombraram a manifestação legítima da esmagadora maioria dos presentes. Cinquenta mil, segundo os sindicatos, 21 mil de acordo com observadores independentes.
Na Alemanha, o chanceler Olaf Scholz discursou aos manifestantes em Düsseldorf mas não se pode dizer que tenha sido bem recebido. Criticado e apupado por enviar armas para a Ucrânia e acusado de não promover a paz, nem por isso foi pacífico na resposta:
Na Turquia, as autoridades voltaram a bloquear o acesso à Praça Taksim, em Istambul, palco habitual das manifestações na cidade, e permitiram apenas pequenos ajuntamentos. A repressão deu origem a confrontos com a polícia de intervenção, que terminou em vários manifestantes detidos.