Turquia bloqueia alargamento da NATO

Presidente Erdoğan da Turquia
Presidente Erdoğan da Turquia Direitos de autor Markus Schreiber/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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Ancara considera que Suécia e Finlândia apoiam organizações curdas como o PKK e o YPG vistas como terroristas pela Turquia

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Poucas horas decorridas depois da Suécia e da Finlândia submeterem as candidaturas à integração na Aliança Atlântica, a Turquia deitava água fria sobre as pretensões dos dois países escandinavos.

Ancara acusa ambos os países de abrigarem membros de grupos de ativistas curdos que considera pertencerem a organizações terroristas.

"O alargamento da NATO é significativo para nós desde que respeitem as nossas sensibilidades.
É inconsistente oferecer todo o tipo de apoios às organizações terroristas PKK e YPG e pedir que apoiemos a integração na NATO" disse o presidente turco Erdoğan discursando no parlamento.

O ministro turco dos negócios estrangeiros expressou igualmente as suas preocupações ao chefe da diplomacia norte-americana.

"A Turquia apoiava a política de porta aberta à NATO mesmo antes desta guerra. No que respeita a estes países candidatos, nós temos questões legítimas que se prendem com a segurança e que dizem respeito ao apoio de organizações terroristas", afirmou Mevlüt Çavuşoğlu, chefe da diplomacia da Turquia.

O representante de Washington preferiu sublinhar a cooperação da Turquia enquanto país aliado no seio da NATO.

"A Turquia, tal como os nossos aliados mostraram determinação no apoio à Ucrânia. Queremos ver um ponto final na agressão russa. Agradeço a solidariedade demonstrada por todos e pela Turquia neste esforço" sublinhou o secretário de estado norte-americano, Antony Blinken.

A missão de Blinken é convencer a Turquia. O alargamento da NATO deve ser aprovado por unanimidade por todos os 30 estados-membros o que pode levar até um ano a concretizar-se.

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