Presidente polaco discursa no Parlamento em Kiev

Sepulturas de vítimas da guerra na Ucrânia
Sepulturas de vítimas da guerra na Ucrânia Direitos de autor Bernat Armangue/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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O chefe de estado polaco Andrzej Duda afirma que só a Ucrânia pode decidir sobre o seu futuro

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O presidente polaco, Andrzej Duda, discursou domingo no parlamento ucraniano. 

Duda é o primeiro chefe de estado estrangeiro a deslocar-se em pessoa ao parlamento em Kiev.

O alto dignitário deixou claro que apenas a Ucrânia tem o direito de decidir sobre o seu futuro.

"Só a Ucrânia tem o direito de decidir o seu próprio futuro, só a Ucrânia tem o direito de decidir sobre si própria. O mundo, a comunidade internacional deve exigir da Rússia que acabe com a sua agressão e abandone completamente o território da Ucrânia, deixando de espezinhar o direito internacional. Não pode haver conversações ou decisões tomadas nas costas da Ucrânia - este é um princípio fundamental", afirmou o presidente polaco.

Só a Ucrânia tem o direito de decidir o seu próprio futuro
Andrezj Duda
Presidente, Polónia

A visita de Duda coincidiu com o aumento dos combates no leste da Ucrânia.

De acordo com informações obtidas pelo ministério britânico da defesa, a cidade de Severodonetsk seria agora uma prioridade táctica para as forças russas.

Segundo o governador de Lugansk, a cidade estaria a ser atacada a partir de quatro direções mas continua a resistir a ofensiva.

Muitos ucranianos contudo receiam o que está por vir.

"Podemos lidar com a falta de água e de electricidade, mas quando ouvimos as explosões perto é realmente aterrador", afirma  Oleksandra Kolchenko, uma professora originária da localidade de Soledar.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, admitiu a situação difícil que se vive no leste do país mas recusa-se a negociar um cessar-fogo que envolva a transferência de território para a Rússia.

Falando na televisão da Bielorrússia no domingo, o negociador russo Vladimir Medinsky, afirmou que a Rússia estava pronta a retomar as negociações de paz com a Ucrânia afirmando que a suspensão é da total responsabilidade de Kiev.

Segundo as autoridades ucranianas, a destruição da cidade de Mariupol após três meses de cerco e bombardeamentos resultou em pelo menos 20 000 mortos.

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