Conversações de paz no Chade

Acordo de Paz no Chade
Acordo de Paz no Chade Direitos de autor MUSTAFA ABUMUNES/AFP or licensors
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De  Euronews com AFP
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Junta militar e 40 grupos da oposição assinaram um acordo esta segunda-feira. Principal grupo rebelde ficou de fora

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O presidente militar do Chade assinou nesta segunda-feira um acordo com mais de 40 grupos da oposição para lançar conversações de paz no final deste mês.

O acordo foi selado numa cerimónia em Doha, depois de cinco meses de contactos mediados pelo Qatar. Deve preparar o caminho para um regresso ao governo civil, e foi descrito como um "momento chave para o povo chadiano" pelo Secretário-Geral da ONU. António Guterres insiste na necessidade de um diálogo "inclusivo" para que o acordo seja bem-sucedido.

As conversações de paz começam no dia 20 de agosto na capital do Chade, mas sem um representante do principal grupo rebelde do país, que não quis assinar o acordo apesar dos esforços de última hora dos mediadores.

Nos últimos cinco meses, várias figuras chadianas têm vindo a negociar sob a égide do emirado do Golfo para pôr fim a décadas de agitação e instabilidade neste país de 16 milhões de habitantes, que conheceu vários golpes de Estado.

No dia seguinte à morte do presidente Idriss Déby Itno, morto na linha da frente contra os rebeldes em abril de 2021, o seu filho, o jovem General Mahamat Idriss Déby Itno, foi proclamado presidente à frente de um conselho militar de transição de 15 generais. Prometeu imediatamente eleições livres e democráticas no prazo de 18 meses, após um "diálogo nacional inclusivo" com a oposição política e os numerosos movimentos rebeldes.

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