Annalena Baerbock insta China a exercer pressão sobre a Rússia para acabar com a guerra

Ministra dos negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, com o seu homólogo chinês, Qin Gang
Ministra dos negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, com o seu homólogo chinês, Qin Gang Direitos de autor Suo Takekuma/AP
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A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha pediu, em Pequim, à China que exerça pressão sobre a Rússia para acabar com a guerra na Ucrânia

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O ministro da Defesa chinês visitará a Rússia, durante três dias, a partir de domingo. Pequim anunciou a visita esta sexta-feira, apenas algumas horas depois de Annalena Baerbock, a Ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, ter instado, em Pequim, a China a exercer pressão sobre a Rússia para pôr termo à guerra na Ucrânia.

"É bom que a China tenha expressado o seu empenho numa solução, mas devo dizer francamente que me pergunto por que razão a posição chinesa até agora não inclui um apelo à Rússia, o agressor, para acabar com a guerra", disse a chefe da diplomacia alemã.

Desde o início do conflito, Pequim tem sido oficialmente neutra, sem nunca condenar a invasão russa. Uma posição mais uma vez expressa na declaração do chefe da diplomacia chinesa. Um equilíbrio cada vez mais difícil.

"A crise na Ucrânia ensinou uma lição profunda que merece ser cuidadosamente considerada por todas as partes: a territorialidade é indivisível, tal como a segurança. Se os interesses de segurança de uma determinada parte não forem reconhecidos, as crises e conflitos dificilmente poderão ser evitados. A China está disposta a continuar a trabalhar pela paz e espera que todas as partes envolvidas na crise permaneçam objetivas e calmas, e trabalhem em conjunto para fazer esforços construtivos para resolver a crise através da negociação", afirmou Qin Gang.

Sobre a questão de Taiwan, Annalena Baerbock foi firme com Pequim, e reiterou que Berlim e Paris têm uma posição comum, após as observações controversas do presidente francês, Emmanuel Macron.

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