Onda de violência no país levou governo a declarar guerra ao narcotráfico.
O Equador vai lançar operações militares especiais para combater o terrorismo. Ainda esta quinta-feira o governo declarou terroristas os grupos criminosos ligados ao narcotráfico, na sequência da onda de violência que há mais de dois anos assola o país.
De forma a combater a criminalidade, Wagner Bravo, secretário do Conselho Segurança Pública do Equador recomendou "ao Presidente da República que emita um decreto executivo estabelecendo medidas coercivas urgentes e eficazes que incluam até o uso de armas letais ".
Atentados à bomba, raptos, extorsões e assassinatos têm manchado de sangue a atualidade do país.
Desde fevereiro de 2021, já decorreram oito massacres em prisões. Dos incidentes resultaram mais de 400 reclusos mortos, muitos deles desmembrados ou queimados.
A taxa de homicídios no Equador quase duplicou em um ano, passando dos 14 assassinatos por 100 mil habitantes para os 25, em 2022.
A 03 de março, o presidente Guillermo Lasso declarou estado de emergência em Guayaquil e na província de Esmeraldas, no noroeste do país, onde morreram nove pessoas num ataque a um porto de pesca.