A garantia foi dada pelo presidente ucraniano durante uma visita surpresa à Finlândia, onde os países nórdicos reiteraram apoio a Kiev
O presidente ucraniano nega que seu país esteja por trás de um alegado ataque com drones contra o Kremlin. Fê-lo durante uma visita surpresa a Helsínquia, por ocasião de uma cimeira dos países nórdicos, que reiteraram que vão continuar a apoiar a Ucrânia tanto quanto for necessário.
"Não atacamos Putin ou Moscovo. Lutamos no nosso território. Estamos a defender as nossas aldeias e cidades. Não temos armas suficientes para isso. É por isso que não as usamos em qualquer lugar. Esse é o nosso défice. Não o podemos gastar. E não atacamos Putin. Deixamos isso para o Tribunal", disse Zelenzkyy.
Os líderes dos países nórdicos realçaram que só pode haver paz nos termos definidos pelo país que foi atacado.
Os países nórdicos - Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca - têm estado entre os mais fortes apoiantes de Kiev desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.
"Ainda existe uma necessidade urgente de apoio militar para garantir que os ucranianos se mantenham tão fortes quanto possível na luta contra a Rússia", afirmou o primeiro-ministro dinamarquês Frederiksen num comunicado ainda antes da cimeira.
O primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Støre, outro dos participantes na cimeira, afirmou que "no norte, temos um vizinho russo mais imprevisível e agressivo e é importante que discutamos em conjunto como enfrentar esta nova situação".
As conversações têm lugar um dia depois dos Estados Unidos anunciarem uma ajuda adicional à Ucrânia de 300 milhões de dólares (cerca de 273 milhões de euros), incluindo um enorme número de munições de artilharia, obuses, foguetes ar-terra e munições.