Rafael Grossi deslocou-se ao local para avaliar a situação após a destruição da barragem de Kakhovka.
"Grave, mas a estabilizar.” Foi esta a avaliação que Rafael Grossi fez da situação na central nuclear de Zaporíjia.
O chefe da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) chegou, esta quinta-feira, ao local. As preocupações com a segurança no terreno aumentaram com a recente destruição da barragem de Kakhovka e o aumento dos combates na região.
Zaporíjia é um ponto central dos contra-ataques ucranianos.
Os comandantes militares dizem que sete aldeias foram recentemente libertadas, mas que os combates na região têm sido ferozes.
"O inimigo está a oferecer forte resistência. As Forças Armadas da Ucrânia deparam-se com campos minados, com o uso de drones kamikaze, com bombardeios intensos. O inimigo não entrega simplesmente suas posições”, explicou Ganna Malyar, vice-ministra da Defesa ucraniana.
A Ucrânia tem pressionado os aliados da NATO para fornecer caças para apoiar a contra-ofensiva e recebeu, entretanto, um impulso significativo.
“Conseguimos o compromisso dos nossos parceiros de que os cursos de treino começarão e que construíremos juntos o consórcio de caças. Começou com os F-16, com os Países Baixos e a Dinamarca. Os líderes e outros países juntar-se-ão, explicou Oleksiy Reznikov, ministro da Defesa da Ucrânia.
A Rússia respondeu ao ataque da linha de frente com ataques de mísseis dentro da Ucrânia.
Kryvy Rih e a cidade de Kherson foram alvo dos últimos ataques, causando várias baixas.
A Rússia diz que está a atingir locais de infraestrutura militar, mas Kiev insiste que são áreas civis.