Ministro da Defesa russo apela à produção de mais tanques

Contraofensiva ucraniana pretende reconquistar áreas conroladas pelos russos
Contraofensiva ucraniana pretende reconquistar áreas conroladas pelos russos Direitos de autor Iryna Rybakova via AP
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De  euronews com AFP
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Apelo surge numa altura em que decorre a contraofensiva ucraniana para reconquistar localidades atualmente controladas pelos russos.

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O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, apelou, este sábado, à produção de mais tanques para responder às necessidades do exército russo para a sua operação na Ucrânia, numa altura em que decorre a contraofensiva ucraniana.

O apelo de Shoigu foi feito durante uma visita a uma fábrica militar na região de Omsk, na Sibéria Ocidental. 

Sergei Shoigu sublinhou ainda a necessidade de melhorar a segurança das viaturas blindadas e das suas tripulações, segundo um comunicado do exército russo.

Este anúncio acontece no meio de uma contraofensiva ucraniana destinada a reconquistar os territórios que os russos controlam atualmente na Ucrânia.

Moscovo tem repetido que a contraofensiva está a ser um fracasso. Kiev, por sua vez, afirma ter libertado algumas localidades e cem quilómetros quadrados, principalmente na frente sul.

Missão de paz africana

Depois de Kiev, a delegação africana estará, este sábado, em São Petersburgo, onde é aguardada pelo presidente russo Vladimir Putin, um dia depois da rejeição de Volodymyr Zelensky à sua oferta de mediação.

A delegação liderada pelo presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, ofereceu-se na sexta-feira para mediar a paz no conflito, dizendo, na capital ucraniana que deveria haver "uma desescalada de ambos os lados".

"Permitir a negociação com a Rússia agora, quando o ocupante está na nossa terra, significa congelar a guerra, congelar a dor e o sofrimento", disse Zelensky em entrevista coletiva conjunta com líderes africanos.

A NATO saudou a mediação africana, embora tenha advertido que apenas uma solução "justa" que reconhecesse a agressão russa funcionaria.

Mesmo antes da chegada dos líderes africanos à Rússia, Vladimir Putin disse estar convencido de que a contraofensiva de Kiev "não tem hipóteses" de sucesso e que os países ocidentais serão forçados a voltar a falar com ele nos seus termos. "E veremos quando e sobre o que podemos conversar com eles", disse ele.

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