Líderes da NATO unidos contra a ameaça russa

Cimeira da NATO em Vilnius, Lituânia
Cimeira da NATO em Vilnius, Lituânia Direitos de autor Mindaugas Kulbis/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Líderes da NATO partem para a cimeira de Vilnius com o objetivo de mostrar à Rússia que estão mais unidos que nunca, também no apoio à Ucrânia.

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Os líderes da NATO reúnem-se a partir desta terça-feira em Vílnius, capital da Lituânia, com uma questão a menos por resolver: a adesão da Suécia à Aliança Atlântica, depois de a Turquia ter retirado o seu veto. 

Um passo histórico que beneficia a segurança de todos os aliados da Aliança Atlântica num momento "crítico", com se lia sua na conta de Twitter. "Torna-nos todos mais fortes e mais seguros".

NATO unida contra ameaça russa

Um bom começo num momento em que se pretende passar uma mensagem importante à Rússia: a de que os países que dela fazem parte estão unidos e que a adesão da Ucrânia não é uma miragem. Para o presidente ucraniano é compreensível que o país não possa entrar no grupo de imediato, porque está em guerra, mas é preciso, pelo menos, um sinal, claro.

Toda a gente percebe tudo, todos os líderes, todos os Estados. Mesmo que sejam expressas posições diferentes, continua a ser claro que a Ucrânia merece fazer parte da Aliança. Não agora, há uma guerra, mas precisamos de um sinal claro. E precisamos desse sinal agora.”
Volodymyr Zelenskyy
Presidente da Ucrânia

Plano de Defesa contra potencial ataque russo

Para além do apoio à Ucrânia, está na ordem do dia um plano para enfrentar uma possível ameaça russa. Os aliados da NATO terão chegado a acordo sobre os planos de Defesa que definem a forma como a aliança responderá a um eventual ataque. A aliança diz precisar de uma nova estratégia para lidar com Moscovo.

Nos próximos dois dias, a missão é convencer a Rússia de que a NATO está, não só unida, como empenhada em apoiar a Ucrânia. Para isso é necessário um esforço coletivo que permita aumentar o seu financiamento. Todos os membros devem contribuir com 2% do seu PIB para as despesas de Defesa. Atualmente, apenas sete o fazem.

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