Instituto para o Estudo da Guerra refere que as forças russas e os administradores da ocupação continuam a procurar mitigar o impacto dos ataques ucranianos recentes.
As forças ucranianas continuaram as operações de contraofensiva em pelo menos dois setores da linha frente: no sul, na região oeste de Donetsk-leste da região de Zaporíjia, e na região oeste de Zaporíjia, na direção de Melitopol.
A porta-voz do Comando Operacional do Sul da Ucrânia, Nataliya Humenyuk, sublinhou que os ataques ucranianos nas pontes de Chonhar e Henichesk tiveram como objetivo visar os planos e estratégias russas e inibir a capacidade das forças russas de trazer mantimentos e pessoal para a linha da frente.
O Instituto para o Estudo da Guerra refere que as forças russas e os administradores da ocupação continuam a procurar mitigar o impacto dos ataques ucranianos recentes nos nós logísticos ao longo das principais linhas terrestres de comunicação russas que conectam a Crimeia ocupada com a região de Kherson.
Humenyuk também enfatizou que as forças russas devem agora encaminhar mantimentos e pessoal através de Armyansk, diretamente na fronteira entre Kherson e a Crimeia e dentro de 80 quilómetros da linha de frente.
O chefe da ocupação da região de Kherson nomeado por Moscovo, Vladimir Saldo, informou que a administração mudou temporariamente a logística e as rotas de travessia de veículos entre Kherson e a Crimeia devido a danos na ponte Chonhar, incluindo a suspensão do tráfego de autocarros entre Simferopol, na Crimeia, e Henichesk, na região de Kherson.
O Instituto para o Estudo da Guerra acrescenta que os milbloggers russos não comentaram o rescaldo dos ataques de 7 de agosto, apoiando ainda mais a avaliação anterior do think tank de que as autoridades russas podem ter instruído correspondentes russos a não comentar ataques ucranianos em nós logísticos russos na Crimeia para evitar gerar o pânico no espaço informativo.