Dymtro Kuleba não esconde, no entanto, a fadiga com a guerra.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, admite que a fadiga está a ganhar terreno na guerra, mas que valores mais altos se impõem.
Lembra que os ucranianos estão prontos para uma "longa batalha" e promete a libertação da Ucrânia, "demore o que demorar."
"O nosso objetivo é a vitória. Vitória na forma de libertação dos nossos territórios dentro das fronteiras de 1991. Não nos importa quanto tempo demora. Enquanto o povo ucraniano partilhar esse objetivo, o governo ucraniano vai mover-se de mãos dadas com o seu próprio povo", sublinhou Kuleba.
Após décadas de afastamento, Kiev lançou uma operação diplomática em África para reunir mais apoio.
O chefe da diplomacia ucraniana quer reduzir o "controlo" de Moscovo no continente, que diz assentar na "coerção, corrupção e medo."
Kuleba assegurou que não há pressão do ocidente para acelerar a contraofensiva.
Apesar das enormes quantidades de armamento já fornecidas diz que serão precisas mais armas até a vitória final.