Discurso de Francisco durante um encontro com missionários católicos na Mongólia, está a ser entendido como uma mensagem à China.
No segundo dia da visita à Mongólia, o Papa elogiou a tradição de liberdade religiosa do país e sublinhou os objetivos da Igreja.
Durante um encontro com missionários católicos, Francisco afirmou que os governos "não têm nada a temer com o trabalho de evangelização". A declaração está a ser entendida como uma mensagem para a China.
"Os governos e as instituições seculares não têm nada a temer com o trabalho de evangelização da Igreja, pois esta não tem qualquer agenda política a promover”, afirmou o Papa.
Francisco aproveita a visita de três dias à Mongólia para fazer uma incursão diplomática numa região onde a Santa Sé tem relações conturbadas há muito tempo, principalmente com a Rússia e com a china.
Na Mongólia, a Igreja Católica só tem uma presença autorizada desde 1992, depois de o país ter abandonado o governo comunista e ter consagrado a liberdade religiosa na sua Constituição.