Tempestade foi já considerada pelos meteorologistas como a pior desde que há registo, em 1930. Autoridades estimam danos avaliados em milhares de milhões de euros.
Subiu para seis o número de mortos causados pela passagem da tempestade “Daniel” pelo centro da Grécia.
Meios de comunicação social locais relatam que seis pessoas permanecem desaparecidas. Mas com parte da população incontactável, o número ainda não é exato.
Muitas pessoas recusaram-se a abandonar as suas casas, acabando por ficar encurraladas pela água.
Após quase dois mil resgatados, Grigoris Mitrakos, chefe dos bombeiros, lamenta que as populações não tenham abandonado as hanitações atempadamente, conforme fora pedido pelas autoridades.
"As pessoas deviam ter saído pela tarde, mas não o fizeram. Não esperavam tanta água e ficaram presas. Se tivessem saído à tarde, não precisaríamos de ter esta batalha, não teríamos estes problemas. No entanto, vamos continuar a esforçar-nos para tirar as pessoas das suas casas".
A tempestade "Daniel" é já descrita pelos meteorologistas como o pior fenómeno do género no país, desde que começou a haver registo, em 1930.
Casas, estradas, pontes, linhas elétricas e colheitas foram devastadas pelas inundações, estimando-se milhões de euros em danos.
Só na região de Tessália, o governador Kostas Agorastos prevê prejuízos na ordem dos 2 mil milhões de euros.