Luta contra o tempo em Marrocos: OMS alerta para falta de água e medicamentos

Nas montanhas do Atlas, foram arrasadas localidades inteiras
Nas montanhas do Atlas, foram arrasadas localidades inteiras Direitos de autor Mosa'ab Elshamy/AP
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Para não dispersar os esforços de coordenação no terreno, Rabat aceitou, para já, a ajuda de equipas de apenas quatro países nas operações de busca após o sismo de sexta-feira

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Já passaram mais de 48 horas do sismo que abalou Marrocos, e o tempo urge para encontrar sobreviventes. O número de vítimas ascende, neste momento, a mais de 2100 mortos e 2400 feridos.

A Organização Mundial de Saúde estima que o terramoto de magnitude 6.8, o mais forte jamais registado em Marrocos, afetou mais de 300 mil pessoas e alerta para a escassez de água e medicamentos.

Para não dispersar os esforços de coordenação no terreno, Rabat aceitou, para já, a vinda de equipas de resgate de apenas quatro países: Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos. Madrid enviou um grupo com 86 socorristas.

Na cidade de Marraquexe, junto ao epicentro, a velha medina ficou parcialmente destruída, parte da muralha imperial colapsou e o minarete da Koutoubia, na praça central, encontra-se bastante danificado.

Nas montanhas do Atlas, entre Marraquexe e Agadir, foram arrasadas localidades inteiras e há aldeias ainda isoladas. 

As autoridades marroquinas estão a montar refúgios para os que ficaram sem teto e algumas das vítimas mortais já começaram a ser enterradas.

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