Apenas Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos tiveram luz verde para enviar equipas de resgate a Marrocos. Rabat diz que prefere ajuda bem coordenada a ajuda maciça
O cenário é desolador mas a esperança persiste enquanto prossegue a corrida contra o tempo para encontrar sobreviventes debaixo dos escombros em Marrocos. A operação tem sido dificultada pelas réplicas e pelo difícil acesso nas zonas montanhosas no sul do país, as mais afetadas pelo terramoto de sexta-feira.
A comunidade internacional apressou-se a oferecer ajuda para as operações de resgate mas o governo marroquino apenas aceitou a ajuda de Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos.
De acordo com Rabat, a melhor ajuda não é uma ajuda maciça mas sim uma ajuda coordenada e eficaz, justificando assim a recusa a países como a França, Israel ou Turquia.
O terramoto mais devastador dos últimos sessenta anos no país provocou pelo menos 2100 mortes e deixou mais de 2400 feridos, mais de 1400 em estado grave, pelo que as autoridades locais apelam à doação de sangue.