Milhares na rua pelo fim do financiamento dos combustíveis fósseis

Protesto decorre em dezenas de cidades até domingo
Protesto decorre em dezenas de cidades até domingo Direitos de autor ODD ANDERSEN/AFP
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Por medidas urgentes de combate às alterações climáticas, a contestação está na rua com recado para os líderes mundiais. Protesto começou na sexta-feira e termina domingo

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Fim de semana contra as alterações climáticas. Uma onda de contestação que arrancou esta sexta-feira em mais de 50 cidades do mundo. Foi o retomar das Sextas-feiras para o Futuro, o movimento que a ativista sueca Greta Thunberg iniciou em 2018.

Num ano em que inundações, secas, incêndios florestais e temperaturas bateram recordes, os ambientalistas pedem ainda mais urgência ao poder político para acabar com o financiamento dos combustíveis fósseis. De acordo com o FMI, os governos gastaram um valor recorde de 7 biliões de dólares em subsídios aos combustíveis fósseis no ano passado.

Milhares de manifestantes saíram às ruas em Viena - 20 mil pessoas nas contas da organização.

A polícia usou um canhão de água para dispersar os ativistas da Extinction Rebellion que bloqueavam uma das principais vias em Haia, nos Países Baixos.

Em Roma, juntaram-se apenas quatro activistas frente ao Coliseu. Apesar de serem poucos, dizem-se motivados.  

"Queremos pedir ao governo italiano e aos líderes internacionais que parem todos os novos investimentos em combustíveis fósseis, que são a primeira causa das alterações climáticas que o mundo inteiro está a sofrer. Este verão, a Itália foi dividida em duas, entre incêndios devastadores e inundações terríveis," afirma SOT Alessio Petronelli, porta-voz da associação italiana Rinascimento Green.

O movimento de protesto deverá culminar este domingo com uma marcha em Nova Iorque. É lá que se reúnem os líderes mundiais na Assembleia Geral da ONU, a partir de terça-feira, e onde vai decorrer a Cimeira sobre a Ambição Climática, marcada para dia 20 por António guterres, o secretário-geral das Nações Unidas.

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