Apoio necessário numa altura em que a população começou a abandonar a região face à escalada de tensão no território.
O primeiro comboio com ajuda da Cruz Vermelha desde a última ofensiva do Azerbaijão contra o enclave de Nagorno-Karabakh chegou ao terreno através do corredor Lachin, a única via de ligação para a Arménia.
A Cruz Vermelha trouxe cerca de 70 toneladas de alimentos e apoio humanitário vital para os médicos locais.
Nas Nações Unidas, o chefe da diplomacia azeri, Jeyhun Bayramov, disse que o país está determinado a reintegrar arménios étnicos como cidadãos.
Mas o presidente da Arménia alerta que a ameaça de escalda não desapareceu. Pediu ao Conselho de Segurança da ONU mecanismos internacionais de proteção dos arménios que vivem na região.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, insistiu que "agora que os líderes de Yerevan e Baku resolveram a questão do reconhecimento mútuo da soberania dos dois países, chegou a hora de uma vida pacífica."
Enquanto isso, centenas de arménios do enclave de Nagorno-Karabakh estão acampados no exterior de um aeroporto perto da base das forças de paz russas.
Foram retirados de várias aldeias depois de o Azerbaijão lançar na terça-feira uma grande operação militar contra posições arménias que classificou como “operação antiterrorista.”
A Arménia fala em "limpeza étnica”, que qualifica como um crime contra a humanidade.