Igreja dividida em questões fraturantes no arranque de Sínodo dos Bispos

PapaFrancisco celebra missa na abertura do Sínodo dos Bispos, na Praça de S. Pedro, Vaticano
PapaFrancisco celebra missa na abertura do Sínodo dos Bispos, na Praça de S. Pedro, Vaticano Direitos de autor Andrew Medichini/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
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Abertura à ordenação de mulheres e a uniões homossexuais divide progressistas e conservadores, na primeira sessão da XVI Assembleia Sinodal.

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O Sínodo dos Bispos arranca esta quarta-feira, no Vaticano, para debater o futuro da Igreja Católica. Pela primeira vez, as mulheres vão participar nos debates, tendo sido concedido a mais de 50 o direito de votar o documento final, algo que, até agora, era apenas reservado aos bispos.

Mas outra questão tem envolvido o encontro em polémica. Um grupo de cardeais conservadores e acérrimos críticos do Papa reuniu-se esta terça-feira para pedir a Francisco que reafirme a doutrina católica em relação à ordenação de sacerdotisas e às uniões homossexuais.

Em causa está uma carta enviada aos bispos em julho e divulgada pelo Vaticano no início da semana, onde o sumo pontífice apela a uma maior "compreensão" da Igreja e sugere abertura para estudar a consagração deste tipo de uniões.

Em cima da mesa vão estar também outros temas, como os abusos sexuais, a possibilidade de as mulheres celebrarem batizados e casamentos e a ordenação de homens casados como padres.

A assembleia é a última etapa de um processo consultivo de quase dois anos que termina a 29 de outubro. A conclusão dos trabalhos está agendada para outubro de 2024. 

Portugal está representado no encontro pelo presidente e pelo vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas, bispo de Leiria-Fátima, e D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra.

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