Ataque russo com míssil fez pelo menos 52 mortos e é um dos mais mortíferos desde que começoou a guerra na Ucrânia. Zelenskyy diz que Rússia vai voltar a atacar as instalações energéticas.
Uma equipa de investigação das Nações Unidas chega este sábado à aldeia de Hroza, na Ucrânia, onde a Rússia fez um dos ataques mais mortíferos desde o início da guerra, na quinta-feira. Contam-se, pelo menos, 52 mortos.
Com o aproximar do Inverno, surge o receio de que a Rússia, tal como no ano passado, comece a atacar as instalações energéticas ucranianas para privar o país de energia.
Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia, disse: "Este inverno, os terroristas russos tentarão novamente destruir o nosso sistema elétrico. Não conseguem aceitar a ideia de que a Ucrânia não será conquistada de qualquer forma. Vão tentar novos ataques e fazer mais tentativas para contornar as nossas defesas. Vencer este inverno, ultrapassar todas as dificuldades e proporcionar proteção ao nosso povo é crucial".
Depois da tragédia de Hroza, um outro ataque com míssil, desta vez em Kharkiv, fez dois mortos: uma criança de dez anos e a avó. O ataque fez ainda mais de 30 feridos e obrigou ao realojamento de 17 famílias.
Na última noite, foram ouvidas explosões em Odessa, no Mar Negro. Segundo a Ucrânia, trata-se de mísseis russos disparados de navios.