Israel declarou o norte de Gaza como "campo de batalha", mas nem o sul tem condições de refúgio, sem segurança, cuidados médicos, água ou alimentos.
Israel declarou este sábado o norte da Faixa de Gaza e a cidade de Gaza como "campo de batalha". O porta-voz das Forças Armadas israelitas diz que o tempo para quem lá vide "está a acabar-se".
A verdade é que o tempo parece estar a acabar-se em toda a Faixa de Gaza. Os bombardeamentos são intensos não poupanm sequer o sul onde falta tudo: segurança, cuidados médicos, água, alimentos.
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros usou as redes sociais para condenar todos os ataques contra civis. Borrell sublinha que o isolamento de Gaza viola o Direito Internacional Humanitário.
Para Volker Türk , Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, os bombardeamento que começaram sexta-feira à noite, em Gaza, "pelas forças israelitas e as operações terrestres terão sido os mais intensos até agora, levando esta terrível crise a um novo nível de violência e dor."
O Secretário-Geral das Nações Unidas criticou também "escalada sem precedentes dos bombardeamentos" de Israel contra a Faixa de Gaza.
Uma ofensiva, diz Guterres, que "minou os objectivos humanitários" do cessar fogo aprovado na sexta-feira, por esmagadora maioria pela Assembleia Geral da ONU.