Israel acusa Hamas de matar reféns no hospital de al-Shifa, o maior de Gaza

Imagens que Israel alega serem de reféns no hospital al-Shifa, em Gaza
Imagens que Israel alega serem de reféns no hospital al-Shifa, em Gaza Direitos de autor screengrab AFP
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Forças de Defesa de israel divulgam vídeos que dizem mostrar reféns no hospital al-Shifa, e acusam Hamas de matar, ali, vários deles.

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As Forças de Defesa de Israel divulgaram vídeos que dizem ser das câmaras de videovigilância do Hospital de al-Shifa que alegam mostrar militantes do Hamas a levar reféns para o complexo a 07 de outubro e nos dias que se seguiram. O porta-voz das IDF, referia que alguns foram identificados. O hospital, dizia Daniel Hagari, serviu de esconderijo e foi onde morreram alguns israelitas, entre eles Noa Marciano, militar cujo corpo terá sido encontrado, na semana passada, não muito longe do complexo.

Enquanto as Forças Armadas israelitas garantiam ter descoberto um túnel de 10 metros de profundidade e 55 metros de comprimento sob o hospital. O porta-voz do ministério da Saúde afeto ao Hamas negava esta informação e lançava críticas. Ashraf al-Qudra, afirmava que os militares israelitas "transformaram (...) Al-Shifa em quartel militar", interrogaram toda a gente, uma parte dela foi libertada mas "detiveram várias pessoas". Além disso, acrescentava, "procederam a extensas escavações "em vastas secções dos terrenos do hospital, numa tentativa de procurar no subsolo, inutilmente, fundamentar as suas alegações". Este responsável frisava que não foi encontrado nada.

Entretanto, 31 bebés prematuros em "estado crítico" foram transferidos, em segurança, no domingo do principal al-Shifa, serão encaminhados para o Egito.

Fontes do Hamas, citadas por meios de comunicação, afirmam que o número de mortos entre os palestinianos ultrapassou os 13 000, entre eles 5500 crianças e 3500 mulheres. Há também 30 000 palestinianos feridos durante os bombardeamentos e os combates.

O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, dizia esta segunda-feira a diplomatas de países árabes e de maioria muçulmana que a comunidade internacional tem de agir, urgentemente, para pôr fim à "catástrofe humanitária" que está a acontecer em Gaza.

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