Começa o cessar-fogo entre Israel e Hamas mas "a guerra não acabou"

Familiares aguardam libertação de 50 reféns do Hamas
Familiares aguardam libertação de 50 reféns do Hamas Direitos de autor Gregorio Borgia/AP Photo
Direitos de autor Gregorio Borgia/AP Photo
De  Francisco Marques
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Tréguas tinham sido anunciadas para as 10 horas desta quinta-feira, mas prolongamento das negociações sobre troca de prisioneiros adiou a pausa na guerra

PUBLICIDADE

Começou esta sexta-feira pelas 10 horas da manhã (menos duas horas em Lisboa) cessar-fogo para uma consequente troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas.

O processo tinha sofrido um revés após ter sido anunciado para quinta-feira de manhã e acabou adiado.

Horas antes das armas pausarem os tiros, Israel enviou panfletos para a Faixa de Gaza lembrando que "a guerra não acabou".

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que após as tréguas a guerra será retomada e deverá prolongar-se por pelo menos dois meses.

O cessar-fogo foi negociado para durar quatro dias e permitir a libertação de 50 dos cerca de 240 reféns raptados pelo Hamas no dia 7 de outubro, nomeadamente mulheres e crianças, à troca da libertação de pelo menos 150 palestinianos detidos em prisões israelitas, entre adolescentes e mulheres.

Papa recebeu famílias de prisioneiros

Na quarta-feira, famílias dos reféns israelitas do Hamas e de palestinianos detidos por Israel foram recebidas, à vez, no Vaticano, pelo Papa Francisco.

Entre os familiares dos reféns israelitas, o acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros foi recebido com um misto de esperança e incerteza, sobretudo porque haverá ainda quase duas centenas que vão continuar nas mãos do grupo palestiniano considerado terrorista também pela União Europeia.

Outras fontes • Times of Israel, Wafa, AFP, AP

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Cisjordânia transformada em "barril de pólvora" devido a tensão entre israelitas e palestinianos

Israel acusa Hamas de matar reféns no hospital de al-Shifa, o maior de Gaza

Relatório independente diz que Israel não apresentou provas que liguem a UNRWA a grupos terroristas