Nikki Hayley entra no tudo ou nada contra Trump nas primárias de New Hampshire

Eleitores do New Hampshire vão às urnas esta terça-feira para decidir candidato presidencial dos Republicanos
Eleitores do New Hampshire vão às urnas esta terça-feira para decidir candidato presidencial dos Republicanos Direitos de autor David Goldman/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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O antigo presidente norte-americano é favorito nas primárias republicanas desta terça-feira no New Hampshire. Nikki Haley, a única que ainda não desistiu da corrida, ainda pode conseguir reviravolta a reboque dos independentes.

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Com a desistência de Ron DeSantis, a disputa da nomeação presidencial republicana de 2024 está reduzida a dois candidatos: Donald Trump é favorito à vitória nas eleições primárias republicanas no New Hampshire, que se realizam esta terça-feira, com Nikki Haley a tentar manter-se na corrida.

Trump está a apontar para uma vitória e, se conseguir vencer duas primárias consecutivas, terá caminho desimpedido para, em novembro, defrontar Joe Biden na corrida à Casa Branca.

A maior questão é se Haley será capaz de uma reviravolta histórica no New Hampshire para se manter relevante nas primárias republicanas, depois de ter ficado em terceiro lugar no Iowa, atrás de DeSantis e de Trump. A ex-governadora da Carolina do Sul tem dedicado tempo e recursos financeiros significativos ao New Hampshire, na esperança de apelar ao eleitorado independente. 

Ao contrário do que acontece no Iowa, onde só os eleitores inscritos no Partido Republicano podem participar nas escolhas dos candidatos republicanos à Casa Branca, o New Hampshire permite que os eleitores independentes votem nas primárias.

Além disso, o eleitorado do New Hampshire é significativamente menos conservador do que o do Iowa, o que pode jogar a favor de Haley se conseguir aproveitar este momento decisivo. Caso contrário, se não vencer ou se não ficar a pouca distância de Trump, a antiga embaixadora dos EUA nas Nações Unidas terá dificuldades em manter-se na corrida.

Haley intensificou os ataques contra o antigo Presidente norte-americano na segunda-feira, acusando-o de se rodear das elites políticas.

"Agora temos uma corrida de duas pessoas. Há uma que tem toda a elite política ao seu redor. É todo o Congresso, são todos esses decisores. Tem a elite dos media ao seu redor. Mas querem saber uma coisa? Eu nunca quis isso", afirmou Haley.

A candidata presidencial republicana também já tinha questionado no sábado a aptidão mental de Donald Trump para a presidência depois de este a ter confundido com Nancy Pelosi, antiga líder da Câmara dos Representantes do Partido Democrata, ao falar sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

"Ontem à noite, num comício Trump falou sobre mim várias vezes, sobre por que razão não aceitei andar com seguranças durante os motins do Capitólio. Eu nem estava em Washington DC em 6 de janeiro", argumentou Haley.

Nos últimos dias, Haley, de 52 anos, tem procurado destacar a diferença de idades com Trump, de 77 anos, e com o presidente Joe Biden, de 81 anos, insisitindo em defender limites de idade para exercer o mandato e testes de competência mental para qualquer político com mais de 75 anos.

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