Dois reféns israelitas libertados em Rafah

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Informação foi avançada pelas Forças de Defesa de Israel. Autoridades de Gaza alertam para dezenas de palestinianos mortos em ataques.

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Uma série de ataques israelitas atingiram a cidade de Rafah, na madrugada desta segunda-feira, apesar dos contínuos avisos internacionais. A área, no sul da Faixa de Gaza recebeu cerca de um milhão e meio de palestinianos. Agora, está repleta de refugiados até à barreira de aço construída pelo Egito ao longo dos seus 14 km de fronteira com Gaza.  

As autoridades locais referem dezenas de palestinianos mortos em ataques. O primeiro-ministro israelita insiste que a ação é vital para a segurança  do seu país.

"Queremos desmilitarizar a faixa de Gaza. E isso exige controlo e responsabilidade suprema de segurança em toda a área a oeste do rio Jordão, incluindo a Faixa de Gaza. Não há alternativa num futuro previsível. Dizemos isto à comunidade internacional, ao Presidente dos EUA e a todos os líderes. Não há alternativa para isto", afirmou Benjamin Netanyahu. 

O Presidente dos Estados Unidos já descreveu a reação de Israel na Faixa de Gaza como "exagerada". Ontem, Joe Biden telefonou a Netanyahu alertando para o perigo de uma invasão de Rafah sem um plano de retirada dos civis. As agências de ajuda humanitária dizem que é impossível, pois não há para onde ir. Os dirigentes do Hamas em Gaza alertam para o facto de as conversações sobre uma nova libertação de reféns ficarem comprometidas.

Entretanto, Israel afirmou ter resgatado dois reféns durante a noite. Segundo as forças de defesa do país, foram libertados durante um ataque especial em Rafah. Os residentes afirmam que duas mesquitas e várias casas foram bombardeadas na cidade.

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