"Serão ouvidos". Agricultores polacos fizeram maior manifestação de sempre em Varsóvia

Agricultores polacos realizaram a sua maior manifestação de sempre em Varsóvia
Agricultores polacos realizaram a sua maior manifestação de sempre em Varsóvia Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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O presidente do parlamento polaco, Szymon Holownia, garantiu que as queixas dos agricultores “serão ouvidas” e as suas exigências “satisfeitas”.

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Os agricultores polacos realizaram a sua maior manifestação de sempre, na terça-feira, nas ruas de Varsóvia, depois de terem bloqueado uma passagem da fronteira com a Alemanha.

As exigências dos agricultores polacos relacionam-se sobretudo com a proteção contra as importações, nomeadamente dos produtos agrícolas ucranianos, que a UE isentou de taxas alfandegárias devido à invasão russa.

Como resposta aos protestos, o presidente do parlamento polaco Szymon Holownia afirmou, segundo as agências internacionais, que as queixas dos agricultores “serão ouvidas” e as suas exigências “satisfeitas”.

"Não foi intenção de ninguém causar insegurança alimentar na Polónia e prejudicar os agricultores polacos. Por outro lado, é preciso compreender que nem tudo está a correr como devia. A indignação e a raiva são compreensíveis”, disse Holownia.

As autoridades deKiev, por seu lado, negam que as suas exportações representem um “risco” para o mercado polaco.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia para a integração na UE e na NATO, Olha Stefanishyna, disse ter a expectativa de que os polacos sejam capazes de “encontrar soluções”.

“Esperamos que a parte polaca seja capaz de encontrar soluções que nos permitam resolver a situação no país. Da nossa parte, posso dizer que a situação está totalmente sob controlo, mantemos as nossas obrigações e não criamos qualquer risco para o mercado polaco", afirmou Stefanishyna, citada pelas agências internacionais.

Os agricultores polacos dizem que a situação permanece "insatisfatória", apesar das garantias do presidente do parlamento, e prometem continuar com os protestos até ao dia 28 de Março, data em que os governos polaco e ucraniano se deverão reunir para conversações bilaterais em Vasóvia.

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