Estados Unidos anunciam avanço histórico na ciência

Fusão nuclear
Fusão nuclear Direitos de autor Damien Jemison/AP
Direitos de autor Damien Jemison/AP
De  Euronews com EFE
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Cientistas de um laboratório da Califórnia produziram, pela primeira vez, uma reação nuclear com ganho líquido de energia

PUBLICIDADE

Durante décadas, foi uma das principais metas da ciência: encontrar uma fonte de energia barata, limpa e inesgotável como a que alimenta o sol e as estrelas. E um grupo de cientistas norte-americanos acaba de dar um grande passo nesta direção. Investigadores do Lawrence Livermore National Laboratory, na Califórnia, conseguiram pela primeira vez produzir numa reação de fusão nuclear mais energia do que a que foi consumida.

Em conferência de imprensa, a secretária da Energia dos Estados Unidos falou de “uma das conquistas científicas mais impressionantes do século XXI” e disse que “este dia vai ficar marcado nos livros de história”.

A Subsecretária da Administração Nacional de Segurança Nuclear explicou que para alcançar este feito, os cientistas dirigiram 192 lasers contra um alvo do tamanho de pipocas, a cerca de 3 milhões de graus Celsius. Desta forma, "simularam brevemente as condições de uma estrela e conseguiram a ignição", disse Jill Hruby.

No entanto, o diretor do laboratório da Califórnia, Kim Budil, observou que ainda existem "obstáculos científicos e tecnológicos significativos" para fins comerciais. "Isto foi apenas uma cápsula que queimou uma vez, e para ter energia de fusão comercial é preciso muitas cápsulas para poder produzir vários eventos de ignição por minuto", disse Budil, sublinhando que serão necessárias "algumas décadas" de investimento e esforço conjunto para construir uma central de fusão nuclear.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

TikTok suspende recompensas na aplicação Lite na sequência da investigação da UE

Senado dos EUA aprova legislação para forçar venda do TikTok sob ameaça de proibição

2023 foi o pior ano em termos de conteúdos sobre abuso sexual de crianças