Quer paz e sossego enquanto toma banhos de sol? A Autoridade Marítima Nacional promete sol, mar e silêncio na costa portuguesa.
Tocar música demasiado alta na praia pode estragar-lhe o verão.
A Autoridade Marítima Nacional (AMN) proibiu a utilização de uso de colunas de som portáteis, que emitem música em volumes elevados e que incomodam os habitantes locais e os turistas.
A multa vai de 200 a 36 mil euros e a medida promete mais sossego à beira-mar.
A quem recorrer se se sentir incomodado?
O regulamento, que foi anunciado em junho, proíbe a "utilização de equipamentos sonoros e atividades geradoras de ruído que, nos termos da lei, possam causar incómodo".
Embora não seja definido qual o volume de som que é oficialmente classificado como incómodo, os banhistas podem apresentar queixas de ruído à Polícia Marítima local responsável pela praia em que se encontram.
As coimas podem variar entre 200 e 4.000 euros para os indivíduos e entre 2.000 e 36.000 euros para os grupos. O "acessório" infrator - como um altifalante - também pode ser confiscado.
O decreto da AMN sobre as praiasenumera várias outras atividades que são proibidas na costa portuguesa, como jogar à bola fora das áreas designadas, acampar fora dos parques de campismo e fazer fogueiras.
Turistas perturbadores estão a ser perseguidos em toda a Europa
O comportamento antissocial está a ser regulamentado nas praias de toda a Europa.
No verão passado, Barcelona, em Espanha, proibiu os cigarros nas suas praias para proteger os banhistas do fumo passivo e das beatas de cigarro.
De Portugal à Croácia, estão a ser introduzidas regras e restrições para tornar os destinos turísticos populares mais agradáveis para os habitantes locais.
No mês passado, Dubrovnik anunciou planos para um sistema de entrega de bagagem para reduzir o ruído das malas de mão na sua histórica cidade velha empedrada.
A Grécia introduziu um sistema de horários para os visitantes da Acrópole, numa tentativa de gerir as multidões de turistas, enquanto o Panteão de Roma introduziu esta semana uma taxa de entrada.
Muitos países, incluindo Portugal, estão também a restringir os alugueres de curta duração para combater a inflação no mercado imobiliário.